O link acima, se trata da seguinte publicação "O impacto das redes sociais na vida das pessoas", que discorre reflexivamente sobre o vídeo em evidência, partindo da seguinte fala de Leandro Karnal:“A vontade de definir o meu eu em um eu absoluto é uma marca da contemporaneidade”.
Abaixo segue um excerto da reflexão concebida na época, que compreende bem essa citação, na qual continua relevante:
"Pode-se dizer que a ambição e a permanente busca pelo poder, paradoxalmente nos evoluíram socialmente em valores materiais, entretanto nos confrontam com um retrocesso moral, suprimindo os valores coletivos pelos desejos individuais. E de certa forma, ainda que irreal, o mundo virtual cria uma sensação de liberdade ao passo que uma falsa ilusão de empoderamento, nos deixando prisioneiros da realidade que desejamos e em muitos casos nos excluindo do que realmente somos".
Tu és meu refúgio adorado Meu Rio Grande miscigenado De cultura e tradições Desejo em ti liberdade Ao contemplar Os pombos e os quilombos Que lutam para assim estar Minhas pernas tantas vezes cansadas De tamanhas caminhadas E é nos poemas de Quintana que me sinto abraçada Minha Porto Alegre querida Num suspiro sigo em frente Pronta para o combate novamente E assim em passos que se alternam Entre curtos e largos Meus pensamentos voam ao vento Perdidos na hora Ah, o tempo, O tempo se esvai outra vez
Essa escrita com a pretensão de um poema, publicada no link acima, foi feita por min inspirada pelos poemas de Mario Quintana, ilustre poeta das coisas simples, que não se cansava em declarar o seu amor pela cidade.
O coloco novamente em destaque, como uma homenagem a poesia, a Quintana, a liberdade e a minha cidade, que tanto provocam saudades. A poesia está tão rara, Quintana a muito nos ausentou da sua presença e voz, Porto Alegre também a muito já não é a mesma e a liberdade. Bem, a liberdade...
A publicação abaixo vem a
complementar a postagem anterior, merece atenção, devido aos constantes ataques
que a educação de modo geral que vem sofrendo. Por esse motivo, Paulo Freire é
um nome que deve sempre ser evocado pelos educadores, alguém com o seu legado
jamais pode ser esquecido.
A EJA funciona como uma reparação social, histórica, política, econômica
e cultural, que existe para abraçar a todos que historicamente sempre foram
excluídos da escola.
E não há como pensarmos na Educação de Jovens e Adultos sem nos
reportarmos ao nosso patrono Paulo Freire, com sua Pedagogia do Oprimido, que
com um método de educação humanitária revoluciona as práticas pedagógicas
evidenciando o protagonismo do aluno no processo de ensino aprendizagem. A
proposta de Freire que tem como premissa a análise do contexto histórico,
político, social e cultural de cada indivíduo é prestigiada em diversos países
do mundo, lhe rendendo o título de um dos mais notáveis pensadores da história
da pedagogia.
A resenha sobre o texto de Regina Hara, publicada com o link acima, foi escrito a partir de uma proposta para a interdisciplina de Educação de Jovens e Adultos no Brasil.
Regina Hara tem suas ideias fundamentadas nas concepções de Paulo Freire, Emília Ferreiro e Ana Teberosky, nos propõe uma análise que vai além do estudo da psicogênese da língua escrita, nos permitindo uma análise socializadora, elevando a nossa concepção política a respeito de toda a conjuntura que envolve a alfabetização de jovens e adultos.
Esse texto, não se trata simplesmente de uma resenha, mas de uma breve reflexão contextualizando as palavras da autora com alguns dos desafios enfrentados pela EJA no Brasil.
A educação é um assunto que não se esgota e como no Brasil vira e mexe está beira do precipício, devemos sempre que possível levantar discussões a respeito.
Palestra com a pioneira em arte educação, Ana Mae Barbosa. Barbosa inspirou muitos projetos de arte por todo Brasil, sua luta é colocar a arte ao alcance de todos, além de elevar o seu reconhecimento para a educação.
Divulgo esse vídeo por considerar importantíssimo o seu legado, que evidencia todos os benefícios da arte em contribuição a cidadania, além de também auxiliar no desenvolvimento cognitivo das crianças. Barbosa, foi uma das teóricas que embasou o meu projeto de estágio, que teve como base a arte inserida em uma proposta lúdica.
A postagem selecionada acima, diz respeito ao histórico movimento das pessoas com deficiência no Brasil, discorre de modo reflexivo sobre o vídeo em anexo, deixando evidente as impressões pessoais.
O título escolhido para tratar desse tema refere-se a mensagem que é a voz do movimento. "Nada sobre nós sem nós", porque não é possível falar e representar adequadamente um determinado grupo de pessoas, se não se vivenciou a sua luta, se desconhece as sua história, as suas necessidades, interesses e aflições.
O vídeo expõe algumas das conquistas do movimento, como o reconhecimento da Libras, o direito a acessibilidade, acesso a educação regular. No entanto, também evidencia o quanto ainda estamos longe de uma sociedade justa e igualitária.
A publicação, em destaque no link, se inicia de forma descritiva, relatando uma atividade realizada em aula. Entretanto, também complementa com uma breve reflexão, pontuando, de forma analítica, tanto a tarefa como o que foi visto em aula, o que demonstra certa evolução se comparado com publicações anteriores.
Em uma semana marcada por agressões à mulheres em ambiente público, a postagem acima foi escolhida justamente pela relevância do assunto. Culturalmente machista, a nossa sociedade vive dias de violência explícita, o que não pode ser tratado com indiferença, muito menos como uma mordaça a cotidiana luta feminista que resiste, ocupando seu espaço, se colocando como uma força contrária a opressão, a estereotipização e as ideias conservadoras que insistem em delimitar o seu lugar.
Revisitando a postagem acima,
concluo que as percepções continuam as mesmas no que se refere às competências
da docência, em uma análise espontânea, o que venho a expor o seguinte trecho:
"Dado o seu importante papel na produção e estruturação do
conhecimento, a postura do professor influencia diretamente na disposição do
aluno. Entretanto, não somente na sua atuação em sala, sua postura como
investigador de si mesmo e do mundo, vai além dos muros da escola, se reflete
no seu consciente papel social, transformador e também participativo nas ações
que inferem mudanças na educação".
Desse modo, considero importante destacar que em vista
de constantes mudanças em setores importantes como a educação, bem como no
cenário político como um todo, podemos perceber a importância de reflexionarmos
cada vez mais o sistema educacional, isso inclui a necessidade de repensar a postura
docente, tanto na prática em sala de aula, como em todo o contexto que abrange
a sua figura, assim como a maneira como é compreendida pela sociedade de modo
geral.
Para finalizar, com relação à
escrita da referida publicação, pode ser observada uma abordagem crítica reflexiva tendo por
referência o texto, Ser Professor Reflexivo, de Isabel Alarcão, onde
é realizada uma tentativa de dialogar com esse texto, evidenciando alguns
pontos, buscando contextualizar com as próprias convicções.
Revisitando a postagem no link acima, que se trata de uma reflexão referente ao conceito de discriminação e sua reprodução na infância, a indagação consiste em saber em que dado momento passamos a perceber as diferenças e a discriminar, nesse caso, já nascemos preconceituosos ou essa seria uma percepção adquirida a partir das nossas vivências?
A referida publicação discorre a respeito de algumas constatações pessoais, seguindo pelas evidências apresentadas no vídeo, Uma Lição de Descriminação, como forma de complementação as ideias articuladas.
A escolha de realçar essa postagem deu-se porque além de considerar a coerência dos argumentos, esse é um assunto com bastante pertinência na atualidade, visto os últimos acontecimentos nacionais em que deram vazão a atitudes racistas, homofóbicas, misóginas, xenofóbicas e de intolerância religiosa, que inclui redes sociais contaminadas por palavras de desrespeito e ódio, ao alcance inclusive do público infantil. Desse modo, a discriminação adentra também o interior da escola, refletindo-se na postura dos alunos em diferentes idades.
Contudo, independentemente de lideranças vigentes e ideologias, buscar soluções para integrar a todos, atuando em favor da inclusão e da justiça social, continua sendo compromisso da escola, enquanto instituição humanizadora e socializadora. Sendo assim, podemos concluir que refletir em relação a questões que afligem a nossa sociedade, segue portanto, indispensável a formação docente.
Iniciamos
nessa semana as atividades do Seminário Integrador IX, nesse semestre daremos
continuidade ao trabalho de análise das nossas antigas postagens, referentes
aos quatro últimos semestres, presentes no portfólio de aprendizagem. Para
começar, foi selecionada a publicação em destaque no link acima, que diz
respeito ao desenvolvimento de Projetos de Aprendizagem em sala de aula.
De
modo reflexivo, foram feitos apontamentos relativos ao que pôde ser constado
tanto na prática escolar cotidiana, como por intermédio das elucidações
apresentadas na interdisciplina Projeto Pedagógico em ação. Assim,
podemos caracterizá-la como reflexiva, de forma que inclusive foram expressas
críticas relacionadas aos desafios encontrados para que seja possível a adoção
efetiva da construção de PA´S no cotidiano em sala de aula.
Para
finalizar, coloco como destaque a importância dos PA´S apresentada na
publicação analisada:
"Um dos principais objetivos dos projetos de
aprendizagem é auxiliar na organização e construção do conhecimento de forma
coletiva, a fim de contribuir com a formação de indivíduos autônomos,
participativos, críticos e criativos. Incentivando a busca por sanar dúvidas,
estimulando o pensar de forma ampla e lógica e a comunicação espontânea e
colaborativa".