Tu és meu refúgio adorado
Meu Rio Grande miscigenado
De cultura e tradições
Desejo em ti liberdade
Ao contemplar
Os pombos e os quilombos
Que lutam para assim estar
Minhas pernas tantas vezes cansadas
De tamanhas caminhadas
E é nos poemas de Quintana que me sinto abraçada
Minha Porto Alegre querida
Num suspiro sigo em frente
Pronta para o combate novamente
E assim em passos que se alternam
Entre curtos e largos
Meus pensamentos voam ao vento
Perdidos na hora
Ah, o tempo,
O tempo se esvai outra vez.
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