sábado, 28 de outubro de 2017

ENTENDENDO A INCLUSÃO

   Refletindo o texto da Professora Izabel Maior é possível compreender que apesar da diversidade constituir-se uma marca da humanidade as pessoas que se diferenciam de um grupo dominante, onde normalmente há a supervalorização de determinadas capacidades, sempre sofreram com a segregação, a exclusão e com outras demonstrações de intolerância e preconceito. O que ainda hoje, apesar desse ser um assunto amplamente discutido e da ocorrência efetiva de muitos avanços pelo viés do combate as desigualdades e da concessão de direitos como o da acessibilidade e de leis que punem atitudes extremas de discriminação, ocorre que há a necessidade de se cobrar a implementação desses direitos e de dar continuidade as narrativas emancipadoras nas escolas, bem como as políticas e discussões que compreendam aos grupos em situação de vulnerabilidade.
    A autora ainda destaca em seu texto que as pessoas com “deficiência” correspondem ao maior grupo minoritário do mundo, o que justifica a atenção voltada para essa categoria, como o pleito de direitos em favor da inclusão. Que por tratar-se de indivíduos que vem sofrendo prejuízos em sua autonomia, além de outras questões que denotam a desigualdade por eles vivida, faz-se necessário ainda a conceituação de graus e tipos de deficiência e de maneira ainda classificatória a exigência de laudos.
   No âmbito educacional, com a criação de leis específicas que garantem o acesso de todos indistintamente, houve muitos progressos como o desenvolvimento de cursos que visam complementar a formação de professores abrangendo a temática da inclusão. Concluindo, apesar do acesso garantido, a educação, das pessoas com deficiência e de considerar a importância do conhecimento das suas especificidades, inclusive para desmitificar questões que possam se constituir em barreiras na aprendizagem, penso que ainda caminhamos a passos lentos prendendo o foco na diferença, destacando deficiências em lugar de priorizar a abrangência e a compreensão da diversidade. No entanto se essa temática é debatida e a construção desse processo está em movimento é porque a sociedade como um todo busca essa compreensão e quem sabe um dia o nosso senso de coletividade faça a real diferença que queremos, a igualdade de oportunidades e direitos.
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MAIOR, Izabel. História, conceito e tipos de deficiência. Disponível em: https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2206621/mod_resource/content/1/Hist%C3%B3ria%2C%20conceito%20e%20tipos%20de%20defici%C3%AAncia.pdf. Acessado em 28 de out. de 2017. 
YOUTUBE. Deficiências e Diferenças com Izabel Maior e Benilton Bezerra.  Vídeo. Publicado em 24 de jun de 2016. Disponível em:

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