Iniciamos o semestre, no dia 05 de Março, com a aula presencial do Seminário Integrador Eixo VII, após algumas considerações a respeito do desenrolar das atividades ao longo do ano, desencadeamos um debate acerca do curta metragem "Escolas Democráticas", uma animação produzida por Ellen Stein, parte do documentário "Democratic Schools" de Jan Gabbert (2006). Apesar do nome sugerir a aplicação de uma pedagogia libertária, o astucioso filme retrata o cotidiano de uma educação costumeiramente praticada ainda na atualidade.
A pedagogia diretiva ou a educação bancária, assim denominada na teoria de Paulo Freire e explicitamente abordada no curta, é inegável que persiste se fazendo aparente em muitas das nossas escolas. Esse modelo educacional aborta a construção do conhecimento bem como o raciocínio crítico, pois entende a criança como um mero depósito de informações, massificando o pensar. Mais especificamente, o movimento em fila das crianças pela escola demostrado na animação, me remeteu também ao clip da música "Another brick in the wall" (Pink Floyd), tal como a minha publicação anterior, no qual expõe a escola como uma fábrica e crianças sendo preparadas como se fossem mercadorias. E ainda após dialogarmos, a Alessandra Thornton e eu, correlacionamos o referido filme com o texto de Júlia Varela e Fernando Alvarez Uria, a " Maquinaria Escolar", que nos permite ter uma visão histórica-social de como a escola vem se alicerçando em nossa sociedade, de modo que podemos compreender que a sua aparente estagnação é deliberadamente articulada pelo topo dessa cadeia de produção. Refletindo assim, no modo de vida atual como, por exemplo, a alienação e supervalorização do consumo, acarretando em outras mazelas que nos afligem enquanto coletividade, mas que aquecem o mercado e aqueles que dele se comprazem.
Palavras como rotina, tempo, repetição, desmotivação e restrição, surgiram em nossa conversa objetivando designar o que havíamos assistido, tristemente elas não se detêm apenas a animação, certamente já foram vivenciadas por todas nós. A questão agora, e creio que seja o objetivo desta atividade, é analisarmos essas vivencias articulando com o aporte teórico estudado, buscando construirmos o nosso posicionamento crítico reflexivo, amadurecendo o nosso olhar, a nossa escrita acadêmica, assim como a nossa postura discente, profissional e como sujeitos parte da engrenagem da máquina social.
A pedagogia diretiva ou a educação bancária, assim denominada na teoria de Paulo Freire e explicitamente abordada no curta, é inegável que persiste se fazendo aparente em muitas das nossas escolas. Esse modelo educacional aborta a construção do conhecimento bem como o raciocínio crítico, pois entende a criança como um mero depósito de informações, massificando o pensar. Mais especificamente, o movimento em fila das crianças pela escola demostrado na animação, me remeteu também ao clip da música "Another brick in the wall" (Pink Floyd), tal como a minha publicação anterior, no qual expõe a escola como uma fábrica e crianças sendo preparadas como se fossem mercadorias. E ainda após dialogarmos, a Alessandra Thornton e eu, correlacionamos o referido filme com o texto de Júlia Varela e Fernando Alvarez Uria, a " Maquinaria Escolar", que nos permite ter uma visão histórica-social de como a escola vem se alicerçando em nossa sociedade, de modo que podemos compreender que a sua aparente estagnação é deliberadamente articulada pelo topo dessa cadeia de produção. Refletindo assim, no modo de vida atual como, por exemplo, a alienação e supervalorização do consumo, acarretando em outras mazelas que nos afligem enquanto coletividade, mas que aquecem o mercado e aqueles que dele se comprazem.
Palavras como rotina, tempo, repetição, desmotivação e restrição, surgiram em nossa conversa objetivando designar o que havíamos assistido, tristemente elas não se detêm apenas a animação, certamente já foram vivenciadas por todas nós. A questão agora, e creio que seja o objetivo desta atividade, é analisarmos essas vivencias articulando com o aporte teórico estudado, buscando construirmos o nosso posicionamento crítico reflexivo, amadurecendo o nosso olhar, a nossa escrita acadêmica, assim como a nossa postura discente, profissional e como sujeitos parte da engrenagem da máquina social.
Olá, Daniela, muito boa sua reflexão que surgiu através o curta "Escolas Democráticas", a partir desta reflexão surgiram outras, para ir aperfeiçoando a escrita, usar teorias, saber alinhava-las nos textos acadêmicos, analisa-las.
ResponderExcluirAbraços