Desde
cedo as crianças são capazes de compreender conceitos matemáticos, nos quais
servirão de embasamento para mais tarde compreenderem a estrutura e
sistematização de algoritmos. São em dificuldades simples como conseguir
organizar e classificar os brinquedos, dividir balas entre os amigos, comparar
tamanhos ou combinar roupas, por exemplo, que a criança se apropria de
conceitos como: a classificação, seriação, combinatória, conjuntos, medidas,
proporções, entre outros.
É
importante que o professor leve em consideração esse conhecimento prévio do
aluno, e que evidencie as relações existentes entre as operações, antes mesmo
da sistematização de um procedimento para a resolução de um problema. Assim
como aborda o texto “Multiplicação e divisão a toda hora” é necessário que a
criança compreenda o que está por trás das operações, para tanto jogar com as
estruturas multiplicativas amplia a visão matemática, pois frente a um problema
a criança vai se utilizar de conceitos que já conhece para tentar resolvê-lo.
Como
professora na educação infantil a ludicidade está sempre presente em minhas
práticas, então também procuro desenvolver os conceitos matemáticos através de
jogos como o dominó, de brincadeiras como a amarelinha, dança das cadeiras, da
música, da contação de histórias, da organização da sala, na hora da alimentação
e também gosto de desenvolver receitas, entre outras atividades.
Concluindo,
o texto nos trouxe idéias criativas como o trabalho desenvolvido pela
professora Beta, junto aos seus alunos, de calcular as telhas do telhado da
escola. E nos mostra que é possível explorar e transformar e o próprio ambiente
escolar em situações desafiadoras, para desenvolver os conceitos de divisão e
multiplicação entre outros. Dessa maneira o aluno avança de forma autônoma na
resolução de problemas e o que de início parecia complexo e indecifrável, passa
a lhe fazer sentido.
Referências:
http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo4/matematica2/campo_multiplicativo/nova_escola_campo_multiplicativo.pdf