Nessa semana iniciei o meu estágio curricular obrigatório, apesar de já conhecer a escola, a situação é singular e se apresenta como uma missão que deve ser plenamente executada. Não há como negar a ansiedade que antecede o novo, mesmo sabendo que os desafios enriquecem a nossa prática.
A minha proposta para essa jornada é dirigir o meu planejamento sob a ótica da arte e do movimento, com o tema: Vamos fazer arte? A escolha do tema deu-se porque, além de despertar o interesse da turma, a educação infantil exige o desenvolvimento de um trabalho por intermédio do lúdico e a arte explora e expande essa ideia. É possível encontrar a arte em cada detalhe do nosso dia a dia, se trata da manifestação da nossa cultura e história, podemos dizer que está em toda a parte, o que permite o desenvolvimento de um projeto interdisciplinar.
Por intermédio da arte é possível aprender brincando e o movimento é uma das suas expressões mais significativas. A arte e o movimento estão interligados, favorecem estímulos que possibilitam a expressão das crianças sobre si e sobre o mundo ao seu redor.
Desse modo é possível contribuir com a construção do raciocínio crítico, com a percepção da diversidade e atuar de forma inclusiva, estimulando o respeito as diferenças.
Sendo assim, ao refletir sobre essa proposta, sobre o contexto educacional de modo geral e sobre o atual cenário que se estabeleceu em nosso país, conservadorismo + degradação de valores humanitários x democracia, percebo o quanto a filosofia freiriana se faz necessária na construção de uma sociedade mais justa e racional.
Pois, cada vez mais compreendo que não é possível formar "cidadãos de bem", sem uma educação que priorize o reconhecimento e aceitação da diversidade, sem a liberdade de informação e expressão e a filantropia. Chega de achar que a imparcialidade é conveniente, a escola também é responsável pela formação ideológica tanto do oprimido, quanto do opressor.
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