As TDs por si só não
se constituem em inovações, na medida em que a inovação implica o rompimento de
paradigmas e surge no conhecer, portanto no viver e conviver. (SCHLEMMER, 2006)
A ideia explicita acima deixa a entender que uma proposta para ser inovadora e significativa nessa dimensão, precisa vir acompanhada do método de ensino adequado, não basta inserir aparatos tecnológicos na escola se a didática não acompanhar essa evolução, nos deixando claro que a ação docente precisa ser repensada a partir dessa nova perspectiva. Schelemmer nos situa também da importância do professor se apropriar das tecnologias de tal modo a protagonizar a sua experiência com a nova proposta, integrar-se e interagir com esse novo universo, o dos nativos digitais.
Esse repensar a prática requer o rompimento com o modo tradicional de ensino, a velha forma robotizada: copiar e repetir, isso porque a metodologia não pode se manter estática, precisa acompanhar o dinamismo da vida humana, a forma antiga não compreende os novos sujeitos.
No entanto mesmo que a instituição escolar não acompanhe materialmente esse progresso, o mundo digital se faz presente em quase todos os âmbitos da vida cotidiana, sendo assim a estratégia pedagogica deve buscar conectar-se a essa dinâmica atual e preparar-se ao desafio de contribuir com a formação dos indivíduos da nova geração, que exige constantes inovações.
SCHLEMMER, Eliane. O trabalho do
professor e as novas tecnologias. In: Revista Textual. Setembro de 2006.
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