quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Resistência e Cultura

    Iniciamos a semana presencial com as interdisciplinas Seminário Integrador Vl e Questões Étnicas Raciais: Sociologia e História, essa primeira aula nos levou a reflexão dos tópicos que irão permear o semestre. Como a compreensão dos termos raça e etnia na educação, educação inclusiva, abordando conceitos sociais e históricos. Inserido nessa temática também está o preconceito (por vezes velado), que cruelmente insiste em se fazer presente corroendo as estruturas da nossa sociedade.
   Realizamos ainda uma atividade que consistiu em identificarmos alguma situação próxima envolvendo esse tema e representa-la para o grande grupo. A colega Alessandra Thornton e eu optamos por abordar uma questão mais própria da nossa realidade, na qual em diversos momentos presenciamos ou até mesmo a sentimos na pele: o preconceito à Mulher. Tendo em vista que atravessa séculos com a mesma desumanidade atingindo a todas as suas representantes, independente de raça, etnia, contextos ou condição social.
     Abaixo segue o esboço dessa tarefa realizada em aula, no qual sugere palavras que corriqueiramente são expressadas maliciosamente e de forma ofensiva ao gênero feminino.


     Também falamos de poesia, de grandes nomes como Carolina Maria de Jesus, Mia Couto, Eduardo Galeano, Hilda Hilst, Caio Fernando Abreu, Daniel Munduruku entre outros, que tanto empenharam-se ou ainda dedicam-se a poeticamente elucidar questões de cunho étnico, político, moral, social e racial. Contudo, em análise do contexto histórico-social ao qual estavam inseridos observa-se que  muitos viveram sob repressão, em uma época onde pessoas eram torturadas, exiladas e até mesmo assassinadas simplesmente por exprimirem através da sua arte sua visão crítica social e cultural.





Seguimos...

     Resultado de imagem para sonhos   Continuamos a caminhada, agora no VI semestre do PEAD, com vistas a conclusão de uma etapa de grande significância e valor para a nossa carreira docente, ainda que soframos com a sua insistente desvalorização por parte de nossos governantes e o consequente descaso de alguns membros da nossa sociedade, que de quebra também sofrem com esse profundo desrespeito e desinteresse pela Educação no nosso país. Ainda assim insistimos, não desistimos de nos aperfeiçoarmos e de acreditarmos no seu valor inerente ao progresso social.  
    Agora a pouco mais de alguns passos de nos tornarmos Pedagogas e conforme nos aproximamos da titulação, ao examinar todo o percurso, é possível perceber quantos degraus já avançamos nesse intento. Ampliamos o nosso ponto de vista com relação ao modo como compreendemos a Educação, trocamos muitas experiências, vencemos alguns percalços. E ainda para muitas de nós, inclusive no meu caso,  foi a primeira experiência em um curso EAD e portanto o enfoque em utilizar uma plataforma online para mediar as aprendizagens foi um desafio a mais, incluindo o domínio de novos recursos midiáticos, a construção do blog que tem promovido o diálogo, a reflexão, bem como o gradual aperfeiçoamento da nossa escrita. Da mesma forma as apresentações no workshop, que mesmo movidas por uma incontrolável ansiedade compreendemos a sua imprescindível importância na construção de todo esse segmento.
     E por ser notório todo esforço e dedicação necessários a formação de um Professor, que continuemos essa incansável empreitada na busca por sua valorização e reconhecimento, acreditando que todo o empenho contribui com o fluxo nessa direção, para que a Educação que ambicionamos não se limite a um mero sonho utópico.